O dia 23 de janeiro marcou o Dia Internacional da Medicina Integrativa, uma data dedicada a conscientizar sobre a importância de integrar práticas tradicionais e complementares no cuidado à saúde. Inspirados por essa abordagem, hospitais da Rede Ebserh têm demonstrado resultados notáveis no alívio de sintomas, prevenção de doenças e na promoção de qualidade de vida.
Essas experiências refletem o compromisso do SUS em oferecer uma assistência mais humanizada e abrangente, alinhando-se com os princípios da Medicina Integrativa.
A Medicina Integrativa promove uma abordagem holística, que combina o melhor da medicina convencional com terapias complementares, como acupuntura, homeopatia, fitoterapia, meditação entre outras.
Esse modelo de cuidado valoriza o paciente como um todo, considerando aspectos físicos, emocionais, sociais e espirituais. Especialistas como a anestesiologista Vera Silveira e o homeopata Luiz Carlos Grelle destacam que essas práticas não apenas aliviam sintomas, mas também tratam causas subjacentes de diversas condições de saúde, como dores crônicas, ansiedade, depressão e efeitos colaterais de tratamentos convencionais, incluindo a quimioterapia.
A acupuntura, por exemplo, tem sido amplamente reconhecida por estimular neurotransmissores como endorfinas, ajudando na modulação da dor, inflamação e resposta imune. Já a homeopatia, com mais de 200 anos de história, busca o equilíbrio do organismo e a autorregulação de funções corporais, sendo eficaz em condições crônicas como diabetes e doenças cardiovasculares.
No entanto, apesar dos avanços, a Medicina Integrativa ainda enfrenta desafios, como preconceitos, falta de regulamentação e desinformação. A inclusão oficial dessas práticas no SUS, regulamentada pela Portaria nº 971 de 2006, foi um marco importante, mas é necessário ampliar investimentos, capacitar profissionais e criar infraestrutura adequada para garantir um acesso mais amplo.
Essa visão integrativa e holística será o foco do I Congresso de Saúde Integrativa da Sociedade Médico-Cirúrgica do Pará (SMCP), que ocorrerá em maio de 2025, em Belém. O evento, cujo tema é "Saúde Integral e Sustentabilidade", reforça a conexão entre saúde humana e os desafios ambientais contemporâneos, especialmente no ano em que Belém sediará a COP 30.
Além de abordar terapias complementares, o congresso destacará a importância de práticas preventivas e do cuidado integral como pilares para a construção de um sistema de saúde sustentável.
Assim como nos hospitais da Rede Ebserh, o objetivo do congresso é promover um diálogo entre diferentes áreas da saúde, integrando especialidades como cardiologia, oncologia, neurologia e psiquiatria com outras profissões, como fisioterapia, psicologia, enfermagem e farmácia.
Dessa forma, a SMCP busca consolidar a Medicina Integrativa como um caminho essencial para uma assistência mais humana, acessível e sustentável.
O I Congresso de Saúde Integrativa da SMCP não será apenas um marco para a saúde na Amazônia, mas também uma oportunidade para profissionais e estudantes aprofundarem conhecimentos, trocarem experiências e unirem forças na promoção de um cuidado mais amplo e eficaz. É um convite para todos aqueles que desejam contribuir para um futuro onde saúde e sustentabilidade caminhem lado a lado.
Venha fazer parte dessa transformação!
Equipe SMCP
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